novembro 26, 2009

** Andndo **



Começamos as histórias, sem começo, sem meio e sem fim. Uma parte de alguma trajetória de alguém que na madrugada escreveu por estar a fim. Sem seguir roteiros, apenas os devaneios que por ora podem surgir, e eles levam e carregam as ideias, e sopram os pensamento, e locomovem os dedos, até a historia surgir.
Começamos com a história sem nome, sem rumo e sem telefone, historia que conta o alheio, que fala alto tudo que é feio, não são apenas historias, são fatos vividos e marcados por um pensamento errante que tenta tenta e tenta, mas não vira " acertante".
ninguém pode dizer o que tem na mente de um alguem da madrugada,foram tantas coisas no dia .. converas, fofocas, historias, e piadas, lamentos, choros e reclamações , barzinhos, cervejas e diversões.
E a história surgiu ..

Ela estava triste, e por isso resolveu que deveria voltar, tinha que ve-lo pois ele viria de longe, andou, cansou, pensou , mas não quis telefonar. O sorriso que permaneceu o tempo todo, sempre que ela se sentia mal, e ela então o via , sem saber se aquilo era ou não normal. Decidiu que também queria ir .. mas para onde meu Deus do céu? Ela também não saberia responder, simplesmente levantou e caminhou, sem pensar nas consequencias e no tempo que passou desde que ela começou a caminhar para buscar o que talvez sobrou.
O sol tava esquentando, a barriga tava roncando, o raciocionio atrapalhando, e as consequencias estavam chegando. Trocou de calçada, andou no meio da rua .. subiu e desceu escada, a noite parou para ver a lua. Entrou no bar e pediu um copo , sentou na mesa , acendeu um cigarro, escutou as buzinas e o barulhos dos carros que iam e vinham, olhou para fora e se distraiu.
O barulho aumentou, a paixão afugentou e o calor a consumiu a mais de graus, ela então derramou suas lamúrias, seu odio e sua fúria, encheu o copo com lagrimas misturadas a coragem e a cevada. Dentro dele pode ver o que ainda não pode ter, e então se lembrou aonde tinha parado mesmo? Sim, ela apagou o cigarro, levantou-se da cadeira, devolveu o seu copo, atravessou a porta com a mochila nas costas, e andou ….